segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Johanna

Não quero que vás
Temo que vás
Agora és eu
Sem mais olhar p'ra trás

Parte de mim e da vida
Cúmplice de irmandade
De amizade cometida

Irmãos decerto
Seja longe ou seja perto

Loucos da vida
Presos á força do além
Coisa nossa e só nossa
Coisa de mais ninguém

Inexplicavél tal coisa
Tao limpa, tão forte
É p' vida grito
É p' morte

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Falar de amor

Falar de amor é fácil.

É soltar as linhas.
É esperar pelos versos.

É deixá-lo correr e pairar.
Ele acaba por sair.
Ele acaba por se encontrar.

Depressa te traz.
Depressa te mostra.
É a ti que ele ama.
É de ti que ele gosta.

É em mim que ele nasce.
É em mim que ele cresce.
Que faria ele ?
Se outra a mim se -se ?

Seria forte concerteza.
Certo da sua amada.
Talvez pedisse um mundo a dois.
Talvez não quisesse mais nada.

Mundo meu

O sol nasceu.
O sol raiou.
Veio dar luz ao mundo.
Ao escuro mundo onde estou.

O sol brilhou.
O sol dançou.
Veio dar musica ao mundo.
Ao louco mundo p'ra onde vou.

Mundo de cores.
Mundo de formas.

Nesse mundo não há guerra.
Nesse mundo não há armas.
Conquistado pelos fortes de alma.
Que expulsaram os maus karmas.

Esse mundo é meu.
Esse mundo é teu.
É teu porque digo.
Porque me apeteceu.

Agora que o meu mundo é teu, és livre.
Livre de viver, livre de sentir.
Agora conheces o meu mundo.
Agora podes sorrir.

Nódoas

A vida é tinta.
Eu sou tela.
Solto pinceladas de vida.
Numa pintura tão bela.

Pinto a vida ás cores.
Pinto a vida assim.
Não passo sem a vida
A vida não passa sem mim.

Todo eu sou nódoas.
Nódoas de tinta.

Estou sozinho no meio de nódoas.
Estou sozinho no meio de vida.

Sem nódoas sou preto.
Escuro como breu.
Sem nódoas sou morte.
Nódoas é o meu mundo.
Nódoas é o teu.

Não me lavem as nódoas.
Não me lavem a vida.
Deixem-na gasta e suja.
Deixem-na longe e perdida.

As minhas nódoas são outras.
As minhas nódoas são vida.